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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Turbo - CRÍTICA 70

Desde que foi criado, o estúdio Dreamworks se consolidou como uma das potências de Hollywood. A companhia, que tem Steven Spielberg como um de seus fundadores, também criou logo de cara seu departamento de animação, para rivalizar com os monstros da indústria, Disney e Pixar (agora acoplados). Do final da década de 1990 para cá, a Dreamworks Animation ainda pegou a fase do declínio das animações convencionais.
Nota: 70 ( Bom)
Lançou sob seu selo produções como “O Príncipe do Egito” e “Spirit – O Corcel Indomável”. Apostando mais do que qualquer outro estúdio de animação em seus cavalos certos, a Dreamworks já produziu sequências de todos os seus filmes que verdadeiramente emplacaram com o público. E constam três continuações para o mega sucesso “Shrek”, incluindo o derivado “O Gato de Botas”, duas para “Madagascar” e uma para “Kung Fu Panda”.
Depois do sucesso estrondoso de “Os Croods”, sua primeira produção animada desse ano, a Dreamworks Animation investe pesado em sua versão de “Velozes e Furiosos” (o cartaz da animação brinca com o filme do careca Vin Diesel). “Turbo” conta a inusitada história de um caracol que sonha em se tornar piloto de corridas automobilísticas. Essa é uma estranha premissa para um conto sobre perseguir seus sonhos, perseverar, e conquistá-los apesar de todas as adversidades. Turbo, como se autodenomina, assiste a todos os vídeos das corridas de seu herói Guy Gagné, um francês arrogante.
Como o pequeno molusco é capaz de ligar a TV e colocar a fita no videocassete, não me pergunte. A vida em comunidade, cuidando de um jardim, e se escondendo toda vez que um pirralho inconveniente aparece, já não lhe apetece mais. Após colocar sua vida em risco, por viver sonhando acordado, Turbo sofre um acidente e vai parar no capô de um carro envenenado, fazendo racha.
A referência à série que entregou seu sexto exemplar esse ano é clara nesse momento, com carros replicados identicamente.  O protagonista é tragado para dentro do motor, e termina por ganhar superpoderes, providos pela substância que dá potência ao motor envenenado. Turbo se torna assim verdadeiramente digno de seu apelido, e o molusco mais rápido da história. Sua velocidade é tão espantosa, que consegue se sobressair a de veículos motorizados.
Logo, o protagonista, e seu descrente irmão, estão sob a tutela de um latino sonhador, dono de uma lanchonete de tacos. Junto com um grupo de perdedores renegados, o padrinho do super molusco o inscreve para competir contra os carros no evento conhecido como Indi 500, as quinhentas milhas de Indianápolis – famosa competição. Por mais inacreditável que seja a trama, o filme é bem desenvolvido, e as cenas de humor funcionam bastante.
Essa, no entanto, é uma obra infantil simplista, que não explora a fundo a personalidade do protagonista, e seus coadjuvantes. O único propósito do personagem é realizar seu sonho, e competir na corrida. E isso é tudo o que o filme nos apresenta, escalando até o clímax, da corrida de fato.
Outra questão é que embora possua tudo o que cerca todas as animações de Hollywood, ou seja, humor, personagens coloridos, e uma mensagem bacana para a garotada, “Turbo” pode saturar levemente o público infantil, que não necessariamente dá pulos de alegria quando o assunto é esporte automobilístico. Tudo é construído em função da grande corrida.
Por outro lado, é o trabalho do filme tornar o material interessante, e nesse aspecto a missão está cumprida. Ryan Reynolds dá a voz para o protagonista. O ator que nem sempre tem sorte em filmes convencionais, arrumou um filão dando voz aos personagens da Dreamworks, já que esse ano também fez parte do elenco de dubladores de “Os Croods”.



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